Em 2000, comecei a me profissionalizar em Teatro. Antes, influenciado pela Arte na escola (Professora Nanci Morgato, minha mestra), fiz algumas pequenas intervenções teatrais e uma peça "O Auto da compadecida", do Suassuna, (direção Prof.Iracema) onde dei vida ao Encourado. Lembro-me que pegou fogo nos fios. Correria geral, mas deu tudo certo.
O Clichê do amor
(2a.versão-2001)
Direção: Guilherme Vidal
Um frio da porra! Fui ao Teatro Dias Gomes, a convite do Guilherme Vidal, junto com o Selmo. Fiquei simplesmente entusiasmado, encantado e querendo aquilo pra mim. 6 atores se revezando e parecendo uns 15. Fui estudar humor com o Guilherme e logo já estava no palco nessa versão do Clichê do Amor.
Foi aí que comecei a entender teatro,o jogo cênico e o público. Os Cafonas & Bokomokos eram profissionais pacas!

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Vereda da Salvação
(2001)
Direção: Zé Aires
Montagem onde o número de atores era maior que o número de personagens e o diretor ousou criar outros personagens para deliberar função. Peguei um desses cabras - Isaac - só permitiu fazer meu primeiro declaratório sozinho em cena em forma de discurso bíblico. Me deixou com vontades, mas me diverti.

O Parturião
(2001)
Direção: Luiz Baccelli
Minha primeira montagem na escola técnica de teatro - o Macú.
Luiz Bacceli encabeçou essa direção e eu ficava atento demais aos ensinamentos. Fabrício era meu personagem que estava enamorado pela mocinha vivido por Mariana Guerino e envolvido nos erros dessa comédia de costumes.


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Além do constrangedor
(1a. versão - 2001)
(2a.versão - 2004)
Direção: Guilherme Vidal
14 atores em cena, os Cafonas & Bokomokos cresceu! Era muito divertido, as cenas hilárias e a história além do constrangedor. Os atores impagáveis.
Uma curiosidade: Gui foi ver um espetáculo de clown em Sampa e quando eu perguntei como foi, ele disse: "Além do constrangedor!" rs Surgia assim o título da peça.




Dr. Getúlio, sua vida e sua glória
(2002)
Direção: Renata Kamla
​
Na escola, sempre há junções de turmas e há sempre um choque de pensamentos. Houve em sim!
Peça em dois elencos, com toda a
dificuldade de um texto político.
Meu primeiro personagem linha de frente: Getúlio Vargas e Simpatia.


"Eu sempre desconfiei muito daqueles que nunca me pediram nada.Geralmente, os que sentam à mesa sem apetite são os que comem mais."

Quanto mais kitsch melhor (2003) - direção: Guilherme Vidal
Ensaiamos esse texto, demos vida à vários argumentos, mas não estreamos. Gui, nosso mestre diretor, achou melhor mudar tudo e pôs fim ao processo. Tinha uma estética total kitsch e versava sobre o cinema.
Aurora da minha vida
(2002)
Direção: Luciana Maggiolo
​
Amo esse texto! Amo! Tanto é que trabalhei ele com jovens quando da minha atuação como arte educador.
Interpretei o Orfão, e o jogo teatral com meus amigos de elenco era um primor. Fiz uma sessão com 38 de febre e uma dor na lombar e ninguém nunca soube disso. E dá-lhe Naum Alves de Sousa. Direção da saudosa Luciana Maggiolo (in memorian)


Hamlet
(2003)
Direção: Lúcia de Léllis
William Shakespeare, o bardo inglês. Meu maior aprendizado ao entrar para o Teatro. Hamlet é um banquete! Dei vida à Horácio nessa montagem com um elenco grande. Fiz minha própria maquiagem, baseado nos meus aprendizados e percebi aí que o ator é dono dos seus próprios pincéis. Curiosidade: No dia da estréia, umas 4 horas antes, a estrutura do palco quebrou! Apreensão!





Suburbano coração
(2003)
​
Direção: Rene Piazentin
​
Olha a comédia aí, olha Naum.
Fiz o teste (e queria muito) para Frederico. Não passei e o personagem foi dado à outro ator. Fiquei com o namoradinho do Frederico, Alfredinho. Ocorreu que o ator não quis assumir o personagem e ele voltou pra mim. Não tenho medo de ir por caminhos mais difíceis, por isso sou ator. Frederico era um rapaz recém casado com Lovemar e envolto com a Alfredinho.
O Mahabharata foi minha peça de formatura na escola técnica de Teatro. Dei vida à Duryodhana, o antagonista em forma da maldade nessa epopeia da vida, adaptação do livro do Carriere.
Experimentei muito e agradeço à Lúcia de Lellis, minha diretora que acreditou que eu daria conta e a Claudia Terra, que respirou comigo em cena com sua Dráupadi. - minha amiga, sou fã!

O Mahabharata
(2004) - Dir. Lúcia de Léllis




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Vlad Tsepesh aka Dracula
(2004)
Dramaturgo: Dimi Calazans
Série de estudos sobre o tema Drácula, com amigos recém egressos do Macú. Desenvolvi o texto, começando minha primeira adaptação para teatro do livro de Bram Stoker mixado com Entrevista com o vampiro de Anne Rice. Nunca virou peça no palco nessa época, mas virou um roteiro para uma outra peça anos depois: Vampiros, um capítulo à parte...
O Bumerangue do amor
(2006)
Direção: Guilherme Vidal
Três peças curtas em uma. Tudo que vai volta. Os Cafonas se revezando em diversos personagens nas histórias. Na história 2, fazia uma modelo que era abandonada por um amor e que descobria seu novo amor nas passarelas e em meio as crises de desamor. Uma delícia!
"...sua casa parece uma mistura arquitetônica..."





Siga-me!
(2006,2007,2008)
Direção: Guilherme Vidal
Uma formosa festa! Era assim que eu resumo Siga-me! Os bastidores e o programa de TV onde rolava um concurso de danças, Impagável com suas coreografias de dancinhas thrash e uma ousadia de interpretação. Uma arte do saudoso Guilherme Vidal.



A sorte do personagem
(2008) - dir: Gui Vidal
A vida imita a arte ou a arte imita a vida. Uma novela, com seus dramas na telinha que se perpetuam nos telespectadores e nos atores é o enredo dessa comédia bacanérrima. Nenete foi um presente dado! Era uma doideira as trocas de figurino: ora Nenete, menina de 6 anos, filha da suposta irmã e Luis Toledo, diretor da novela e amor da protagonista.







A maçã da tentação
(2009)
Começamos a desenvolver uma dramaturgia baseada nas pornochanchadas brasileiras. Uma pena não ter gerado um espetáculo. Abortamos.
(Nós, os Cafonas & Bokomokos)
Quero um filho teu!
(2004/09) - Dir: Guilherme Vidal
Era para se chamar "Pare de tomar a pílula". Mudou de nome no último minuto do segundo tempo. As primazias da maternidade e da paternidade num viés engraçadérrimo e emocionante.
O ator Cadú Giusti, fazia um bebê de colo por 95% da peça.


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