
Arte educação é a veia propulsora para destacar o lado B da pessoa. O lado Bom para a sensibilidade. Para isso, posso utilizar das mais variadas formas e técnicas, desde um simples jogo de erros e acertos até um debate inclusivo ou artes plásticas, cênicas ou musical.
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Prefeitura de Embu das Artes dentro da Secretaria de Desenvolvimento social
atuando em diversas atividades com crianças, adolescentes e jovens, além da integração entre as equipes de música, grafitti, social.
Centro de Referência da Juventude CRJ (2014/2015)

Minha função no CRJ era ministrar oficinas teatrais aos jovens daquele espaço, objetivando fortalecimento de vínculos e protagonismo juvenil.
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Comecei com uma turma pequena de jovens interessados em Teatro, ainda machucados com a saída do outro educador. Em duas semanas minhas turmas cresceram , todos "enfeitiçados" pelo meu barulho de aula. (Sim, os jogos teatrais precisam aparecer quando acionados, despertando a voz interior de cada um).
Começaram a aparecer os talentos individuais de cada um. Um oásis naquele lugar. Tenho o maior orgulho de ter feito parte daquela história.
Além das Oficinas sempre variando os temas, que iam de jogos teatrais, criação livre, improvisos, William Shakespeare, voz, corpo,atuação e interpretação, noções de figurino e história do Teatro, além de teatro-humor.
Criava junto com eles pequenos atos a serem apresentados no Sarau de artes que acontecia naquele espaço à cada 2 meses.
Montei um espetáculo "Cinderella", adaptação do clássico dos contos, o qual levei para algumas cidades para apresentação, fazendo aqueles jovens serem protagonistas das sua próprias criações e realizassem intercâmbio com outros jovens atores de outras localidades. Participar da Mostra de Teatro de Itapevi com Cinderella foi um diferencial alto.
Realizei a Mostra Shakespeare com várias cenas do bardo inglês. Um charme! E, automaticamente, trabalhei o texto e a forma de se entender e decorar um texto não tão simples.
E também várias cenas envolvendo problemas que eles enfrentavam socialmente - bullying, intolerância social, religiosa e sexual, homofobia, maus tratos, família, sustentabilidade, humor, amor e honestidade, permeando meio ambiente e território.
Tenho orgulho de ter proporcionado grandes acessos à esses meus grandes jovens atores.
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CCCA - Centro da Criança e Adolescente do Parque Luiza e Jardim Ísis Cristina(2014/2015)
Nos dois CCCA's de Embu das Artes dos quais fui educador, minha experiência se deu com crianças (5 a 10) e adolescentes (11 à 15).
Inicialmente, meu trabalho seria teatro com os adolescentes, mas logo percebi que teria que tirar coelhos da cartola. Trabalhei com teatro, improvisos, adaptei Alice no país das Maravilhas, porém, abortei o processo pelo excesso de faltas, onde percebi o quão diferente é fazer teatro no âmbito social com crianças em situação de vulnerabilidade social.
Enveredei na educação social, permeando com aulas de arte, artesanato, papietagem, criação, colagens e protagonizar em Mostras Culturais e Sarau, as artes e artesanatos que eles criavam.
Nessa fase, os menores, já ficavam muito comigo e com a outra educadora, num mix de educadores pró-ativos. Eu e Juliana, inseparáveis amigos educadores. Íamos para vários caminhos inclusive arriscar os pupilos a fazer brigadeiros e outras guloseimas e permeando maquiagem nas festas que produzíamos em conjunto com equipe, crianças, família e Prefeitura de Embu das Artes.
Não mudava muito a programação entre os dois CCCA's. O que ficava para mim era aprender a trabalhar com o pequeno num espaço mais reduzido do que o outro.
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CCA Nossa Senhora das Graças
Real Parque-SP (2015/2016)
Após o meu desligamento da cidade de Embu das Artes, vim para São Paulo trabalhar com as comunidade do Real Parque e Jardim Panorama, na zona sul de São Paulo.
Cheguei como educador social para trabalhar com adolescentes e com o tempo, na convivência, com as crianças de 6 à 11 anos.
De todo o meu conhecimento, utilizei de diversas linhas dentro da arteterapia para desenvolvimento dos adolescentes.
Teatro, artes, desenhos e pinturas, grafite, sonorização com material reciclável, a arte da brincadeira tradicional, brincadeiras ao ar livre, jogos cênicos e teatrais, leituras de poesias, sarau de talentos, dinâmicas divertidas com jogos e cinema sobre assuntos especiais, como o ECA. Passeios direcionados ao Sesc e Espetáculos de Teatro. Jogos de mesa e tabuleiro.
Aprimorava os temas , indo da família à sustentabilidade , passando por vida política e sexualidade (adolescentes).
A exposição "Cow art" foi um sucesso e as Mandalas tomaram conta do nosso CCA.






